Conversa Inicial!

"Caneca da Liberdade " é um blog destinado a área de História e a todos aqueles que amam a liberdade e o livre pensar!
Simbolicamente procuro homenagear dois homens que procuraram liberdade politica e economica para o Brasil:
Frei Caneca
, revolucionário e também professor. Um homem que os próprios carrascos recusaram a executar;
Cipriano Barata, baiano, formado em medicina, jornalista, professor e revolucionário.

Um homem que lutou em várias revoltas contra Portugal e que ousou discursar contra o dominio português no Brasil nas Cortes de Lisboa.

Caneca de conhecimentos que podem levar a liberdade! Divirtam-se!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Racismo no Futebol

  Nunca é demais lembrar que, nas décadas de 10 e 20 do século passado, os primeiros jogadores negros lançavam mão de artifícios como pintar o rosto com pó de arroz (daí as torcidas de alguns times como o Fluminense terem o apelido de “pó de arroz”), ou mesmo esticar os cabelos crespos com chapinha, como foi o caso do Friedenreich, considerado um dos primeiros craques do futebol brasileiro, filho de mãe negra e pai alemão.
Praticado no início pelos filhos da aristocracia e imigrantes ingleses, só a partir de 1.923, com o campeonato conquistado pelo Vasco da Gama, com uma equipe que contrariava os padrões da época, o futebol começou a ser visto como esporte para os negros e pobres.
Entretanto foi o Bangu, outro clube carioca, fundado em 1904, que teve a primazia de abrir as portas para os jogadores negros, ao lançar Francisco Carregal na sua equipe.
 Pela ousadia, o mesmo Bangu foi obrigado a afastar-se da Liga Metropolitana entre 1907 e 1909, em protesto à defesa do apartheid no futebol, que era a posição da entidade. Uma nota publicada no Jornal Gazeta de Notícias, do Rio, de 14 de maio de 1.907, não deixa dúvidas: “Comunicamos-vos que o Diretório da Liga em sessão de hoje, resolveu por unanimidade que não sejam registrados como atletas pessoas de cor”.
Em 1939, o Ministério das Relações Exteriores recomendava explicitamente a Confederação Brasileira de Futebol, que não convocasse para a seleção jogadores negros.

       Fonte:   BOLETIM INFORMATIVO - CRE – CABULA                             Ano: 04 Edição: 035 Setembro , 2013.

 

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