Estudos internacionais demonstram que
o porcentual de crianças superdotadas ou com altas habilidades varia de
10% a 15%.
No Brasil, as estatísticas apontam um
número menor, devido às dificuldades de identificação que ocorrem nas
escolas.
Em 2008, foram identificados, até o
mês de outubro, 2.100 alunos com altas habilidades. “Aqui a superdotação é
encarada como um mito. As pessoas pensam em supergênios ou heróis quando, na
verdade, é um fato comum e corriqueiro”, explica Marta Clarete
Dutra, coordenadora de articulação de políticas de inclusão junto aos sistemas
de ensino do Ministério da Educação.
Atualmente, o ministério trabalha
para facilitar a identificação dos alunos com altas habilidades e, então,
desenvolver melhor seus talentos.
O desafio é desmitificar a figura do
superdotado e identificar a superdotação como característica presente em muitos
alunos. “É comum que haja estudantes com altas habilidades em determinada área
de conhecimento e déficit em outra”, reitera Marta Dutra.
Todos os estados brasileiros possuem
um Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAHS) que atuam com
alunos matriculados na rede regular de ensino que tenham indicativo de altas
habilidades ou superdotação.
A
ação dos NAAHS é estruturada em três vias: atendimento ao professor, ao
aluno e à família.
Ao
professor, são dadas orientações tanto para a identificação dos estudantes
quanto para melhor inserção deles em sala de aula.
Já
à família, são dadas instruções para que não haja a construção de expectativas
que, a longo prazo, comprometem o desenvolvimento emocional das crianças. “As
famílias acabam por pressionar os estudantes com suas próprias
expectativas e os núcleos ajudam-nos a lidar com isso”, ressalta
Marta Dutra.
Fonte: ANA
GUIMARÃES (Portal do MEC).
Fico feliz por ter contribuído, colega!
ResponderExcluirQue legal!Espero mais contribuiçoes e acessos ao blog! Abraços!
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