MATA ESCURA
Talvez por ter sua origem num lugar de
cerrada Mata atlântica, a Mata Escura recebeu esta denominação.
No ano de 1870 o local foi arrendado por Flaviano Manoel Muniz e Maximiliano José da Encarnação, de sua proprietária, cujo nome conhecido é apenas Dona Feliciana - tendo sido as terras loteadas.
Fonte: BOLETIM INFORMATIVO - CRE – CABULA (Coisa de Preto)
Ano: 04 Edição: 032 Julho , 2013.
No ano de 1870 o local foi arrendado por Flaviano Manoel Muniz e Maximiliano José da Encarnação, de sua proprietária, cujo nome conhecido é apenas Dona Feliciana - tendo sido as terras loteadas.
No
início do século XX, ali foi instalado um importante terreiro de Candomblé - o
Terreiro Bate-Folha, hoje tombado como patrimônio histórico nacional pelo IPHAN.
Na década de 30 já se constatava a formação
de núcleos de povoamento, com vários casebres, tornando este bairro o primeiro
a iniciar a expansão interiorana da capital.
Ainda na década de 30 foram construídas,
para o abastecimento da cidade, duas represas no Rio Camurujipe que corta o
bairro: Prata e Mata Escura, projetadas pelo grande engenheiro baiano Teodoro
Fernandes Sampaio.
Na década de 50 foi ali construída a
penitenciária Lemos de Brito, ainda hoje o maior presídio do estado, que possui
um importante acervo histórico em seu museu.
Com o grande crescimento populacional de
Salvador, a Mata Escura foi objeto do avanço urbano, com a instalação em sua
área de diversos conjuntos habitacionais, a partir dos anos 80.
Além
dessas construções, outras diversas ocupações ocorrem, sobretudo nas áreas
remanescentes da mata, ao sul da Penitenciária.
Assim como em muitos outros bairros da
capital baiana, a Mata Escura possui diversos problemas urbanos, relacionados
ao transporte, limpeza pública e esgotamento sanitário, afetando uma população
de cerca de cem mil habitantes.
Fonte: BOLETIM INFORMATIVO - CRE – CABULA (Coisa de Preto)
Ano: 04 Edição: 032 Julho , 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário